Na religião que nasci nela vou viver e morrer!


 Muitas vezes no nosso trabalho de evangelismo, nos deparamos com diversas situações e respostas. Encontramos aqueles que acham que por serem pessoas boas, já estão salvos, outros dizem, hoje não; mais tarde! E ainda outros; na religião que nasci nela vou viver e morrer!
          Quando falamos de salvação da alma, não se trata de ter ou não ter uma religião, filosofia ou igreja. O que é preciso é ser regenerado pelo Senhor Jesus Cristo. Não é o caminho dos pais que leva ao céu, mas o caminho preparado por Deus - Jesus Cristo. Ser religioso, ter uma religião, pertencer a uma igreja cristã não provê salvação a ninguém. A salvação é uma experiência que só se verifica quando vamos a Jesus mediante o Evangelho. 
    A desculpa acima é meramente um eco ou reflexo dos outros. Não importa o que você é, o que é preciso para você é que nasça de novo. O novo nascimento não é uma coisa que possa compreender com os olhos da carne, mas com o coração. 
  O evangelista João, escreveu que certa vez um religioso extremamente entendido na lei de seus pais, foi secretamente ao encontro de Jesus Cristo, embora esse homem fosse erudito ele acreditava que Jesus tinha respostas à suas indagações mais profundas, e por isso foi até Jesus para instruir-se. A resposta pronta e sem arrodeio que o mestre deu a ele foi: Nicodemos, na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. 
    A resposta de Jesus quebrou a estrutura interna de Nicodemos, ela foi além das vãs filosofias e da religião que ele aprendeu de seus pais. Jesus mostrou uma nova perspectiva um ponto de vista que nem mesmo o erudito Nicodemos poderia entender: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Indagou ele. 
     Jesus, então explica que não estava falando de um nascimento da carne, mas de uma nova criação e transformação da vida da pessoa, que só pode ser efetuada por Deus mediante o seu Espírito Santo (Jo 3.5; Rm 12.2 Ef 4.23,24). 
      Por mais que Nicodemos fosse uma pessoa boa e devoto à sua religião, Jesus o colocou no mesmo nível de Barrabás um baderneiro e assassino (Mc 15.7). Não importava o quanto ele fosse bom, ainda assim, para Deus ele estava morto em seus pecados,  e continuaria assim, a menos que reconhecesse publicamente e de todo coração o amor de Deus, o qual enviou o seu filho unigênito ao mundo, para que que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). 
    Nicodemos de início não entendeu o que Jesus falara, pois o mestre estava falando de coisas espirituais, entretanto, Nicodemos sentiu a necessidade da regeneração de sua alma, mas o seu coração continuou endurecido, não por muito tempo, pois alguns dias depois daquele encontro, ele viu o homem que abalou as suas estruturas emocionais carregando uma cruz pesada em rumo ao Gólgota,  martirizado e humilhado no meio de todos, e o mais incrível, é que este homem em nenhum momento abria a boca para reclamar de algo, a não ser, para gemer de dor e sofrimento. Essa cena o coração de Nicodemos não poderia aguentar, ele nunca havia visto ninguém de sua religião pagar um preço tão auto por aquilo que acreditava, mas aquele homem estava pagando o maior de todos os preços, um preço de sangue. 
 Foi nesse momento que Nicodemos recordou a conversa que tivera no princípio com Jesus o qual havia lhe falado:
E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado (Jo 3.14)
E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (Jo 12.32). 
    Nicodemos foi rasgando por dentro, e ai ele lembrou de que aquele homem é o messias prometido na lei de moisés, estava escrito que assim deveria acontecer. Um remoço vem sobre Nicodemos, um sentimento de culpa. Pois bem lá nas profundezas do seu coração ele  sabia que Jesus era o salvador prometido, mas envergonhou-se Dele no princípio e não quis acreditar.  
   Agora conhecendo a verdade ele deveria toma uma atitude. Ir ao encontro do mestre, então ajuntou-s com José de Arimateia um dos discípulos de Jesus e foi ao monte chamado caveira, os dois retiram o corpo de Jesus da Cruz e o levam ao sepulcro. Essa atitude demonstra que ele verdadeiramente arrependeu-se de seus pecados  e que a partir dali tonaria-se um seguidor de Jesus Cristo, um verdadeiro cristão. 
     Não há salvação sem arrependimento, nem arrependimento sem mudança de atitude, as mudanças de atitude só ocorreram  em nossas vidas se nascermos de novo. Um nascimento que somente Deus pode fazer. Creia no  Senhor Jesus Cristo e será salvo tu e a tua casa ! Amém.

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